Competidores que participaram de disputa internacional foram recebidos na tarde desta quinta-feira (9/5), em São Paulo
Por: Alex de Souza, Agência Indusnet Fiesp
10/05/201911:45- atualizado às 09:52 em 09/09/2019
Com troféus nas mãos e muitas experiências na bagagem, alunos do Sesi-SP e do Senai-SP que participaram do World Festival, o maior torneio de robótica do mundo, foram recebidos para um bate-papo pelo presidente da Fiesp, Sesi-SP e Senai-SP, Paulo Skaf, que elogiou os competidores e ouviu os relatos dos participantes, do Sesi de Jundiaí e de Americana, e os times mistos de Bauru (Sesi-SP e Senai-SP) e de São Paulo, formado por alunos do Sesi Ipiranga e Senai Roberto Simonsen, do Brás.
“Quero parabenizar ao grupo pelos resultados obtidos. Deve ter sido uma experiência enriquecedora participar da competição e ter a oportunidade de conhecer novas culturas”, disse o presidente. Para o técnico Denis Santana, do Sesi Americana, foi gratificante perceber a mudança de percepção dos estrangeiros em relação aos nossos competidores. “Já participamos outras vezes, e nas primeiras éramos lembrados por nossa alegria, pela simpatia de nosso povo. Agora, quando nos procuram é para trocar ideias, para saber como solucionamos problemas dos robôs, de programação. Passamos a ser mais respeitados. Até os japoneses se arriscaram com algumas palavras em português”, enfatizou.
Para o aluno Pedro Miranda, além da oportunidade de competir com estudantes de 73 países, foi muito instrutivo observar a cultura e os costumes na cidade de Houston, Estados Unidos (EUA), onde foi sediado o torneio. “Como sou apaixonado por carros, pude comparar o que conheço com o que vi nos EUA. Foi muito legal ver tantos modelos e marcas diferentes de carro, o que ajudou a ampliar meus conhecimentos e interesse por carros”, comentou, com muito entusiasmo.
Além da competição, todos participaram de passeios guiados pela cidade e um tour pela NASA. “É de fundamental importância que esses alunos não apenas disputem uma competição, mas tenham a chance de enriquecer sua cultura. Por isso, planejamos várias atividades complementares”, explicou o gerente de Educação do Sesi-SP, Roberto Xavier.
Por sua vez, o gerente regional do Senai-SP, José Carlos Dalfré, destacou a integração entre o Sesi-SP e o Senai-SP no torneio. “Nossa missão foi ajudar, na modalidade FRC, a elaborar todo o projeto do robô, o que incluiu diversos conhecimentos, como solda, tornearia, usinagem, entre outros. Como esse alunos já fazem o Ensino Médio do Sesi-SP articulado com cursos técnicos do Senai-SP, isso facilita as coisas”, afirmou Dalfré.
E por se tratar de uma competição internacional, em que o inglês é a língua oficial, alunos e técnicos precisaram se virar no idioma estrangeiro. De acordo com a aluna Rafaela Cardozo, de Americana, o grupo deu conta do recado. “Conseguimos apresentar os projetos e conversar com equipes de vários países, fizemos muitas amizades e voltamos com muito mais conhecimento. Foi muito bom”.