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Atletas do Sesi-SP fazem história e conquistam 8 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024

O sucesso dos atletas do Sesi-SP é fruto de um trabalho de excelência, que envolve investimento em estrutura, treinamento de ponta e acompanhamento profissional

O sucesso dos atletas do Sesi-SP é fruto de um trabalho de excelência, que envolve investimento em estrutura, treinamento de ponta e acompanhamento profissional

 Por: William Figueiredo, comunicação Sesi-SP
09/09/202416:44- atualizado às 17:54 em 26/09/2024

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terminaram com um verdadeiro espetáculo de superação e talento, e os atletas do Sesi-SP brilharam, escrevendo seus nomes na história do esporte adaptado mundial. Com uma delegação recorde de 28 atletas em 5 modalidades, a indústria paulista mostrou ao mundo a força do investimento no paradesporto, conquistando 8 medalhas em 6 provas e inspirando milhares de pessoas. 
 
Pelo terceiro ano consecutivo, o Sesi-SP se destacou e contou com o maior número de atletas convocados para compor o Time Brasil. Em Paris, das cinco modalidades que a entidade mandou representantes, foram os atletas do tênis de mesa, atletismo e goalball masculino que se destacaram e voltaram para casa com 7 medalhas de bronze e uma de prata.
 
O Brasil terminou em 5º lugar no quadro de medalhas com um total de 89 pódios. Esta foi a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em 2016, no Rio de Janeiro, mas não foi alcançada.  No planejamento estratégico feito em 2017, e revisado em 2021, colocava a meta entre 70 e 90 medalhas e o top-8 em ouros, o que foi conquistado e até ultrapassado em Paris.
 
O tênis de mesa foi o palco de grandes emoções para os atletas do Sesi-SP, que conquistaram nada menos que quatro medalhas de bronze, em jogos emocionantes. Joyce Oliveira e Cátia Oliveira, na categoria duplas femininas WD5, superaram as adversárias da Coreia do Sul em uma disputa acirrada, mostrando técnica apurada e garra. Danielle Rauen, garantiu o bronze na categoria WD20, ao lado de Bruna Alexandre, vencendo as australianas em uma partida emocionante. Já Claudio Massad, em parceria com Luiz Manara, conquistou sua primeira medalha paralímpica na categoria MD18 (deficiências físico-motoras moderadas nos membros inferiores), superando os chineses em um duelo de tirar o fôlego.
 
O tênis de mesa é tradicional na China. É um investimento absurdo. Para eles, é uma honra jogar. Eles estão acostumados com esse clima de televisão e torcida. A gente veio pelas beiradas, tentando vencer as primeiras rodadas, mas o diferencial deles são as primeiras bolas. O saque a recepção deles foram o que fez a diferença. Conseguimos encontrar uma maneira de tentar equiparar o jogo no terceiro set. No quarto set, ficamos próximos também, mas nos principais momentos eles foram superiores. Estamos muito felizes com essa conquista. Só de estar aqui é um sonho'', explicou o mesa tenista do Sesi-SP, Massad.
 
Arena Paris South 4 - Tênis de Mesa | Foto: Alexandre Schneider/CPB
 
No goalball, Josemarcio "Parazinho" e André Dantas jogaram muito na conquista da medalha de bronze para o Brasil. Com dois gols decisivos de Parazinho, a equipe superou a China por 5 a 3, assegurando um lugar no pódio, em uma partida emocionante que ficará marcada na memória dos torcedores. A campanha teve vitórias importantes contra França, EUA e Egito, com a única derrota ocorrendo na semifinal contra a Ucrânia.
 
"Essa medalha de bronze para a gente tem sabor de ouro sim", afirmou Parazinho. A conquista reforça a consistência do Brasil no paradesporto, que já havia subido ao pódio em Londres 2012 (prata), Rio 2016 (bronze) e Tóquio 2020 (ouro), consolidando o país como uma potência na modalidade.
 
Goallball Masculino | Foto: Patrícia Almeida/CPB
 
 
Já no feminino, apesar da atuação aguerrida das atletas do Sesi-SP, Ana Gabriely Brito, Danielle Longhini, Jessica Vitorino e Moniza Lima, a seleção brasileira ficou em quarto lugar, sendo superada pela China por 6 a 0 na disputa pelo bronze.
 
No atletismo, Aser Ramos protagonizou um momento de pura superação ao conquistar a prata no salto em distância T36 (paralisados cerebrais), com a marca de 5,76 metros. Sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos é um exemplo de dedicação e perseverança.

A ficha ainda não caiu. Vou levar essa medalha para o Brasil, comemorar muito. Estou muito emocionado. Essa vitória, cada vez que eu estava correndo eu estava dedicando a vocês”, disse o atleta, que ainda disputou a prova dos 100m masculino (T36), ficando em 7º lugar.
 
 
Atletismo | Foto: Silvio Avila/CPB
 
 
Outro atleta estreante em paralimpíadas do Sesi-SP e que garantiu o bronze para o Brasil foi Paulo Henrique dos Reis, no salto em distância T13 (deficiência visual), com seus 7,20m, sua melhor marca na temporada.
 
Felicidade imensa, a ficha ainda não caiu. Fiz a melhor marca da temporada, da minha vida. É sensacional ser hoje o melhor saltador paralímpico do Brasil na minha categoria. Muito orgulho de fazer parte dessa grande família”, comemorou Paulo ao final da prova.
 
 
Atletismo | Foto: Silvio Avila/CPB
 
 
Outros atletas do Sesi-SP ainda competiram no Stade de France: Gabriela Mendonça, que completou a prova nos 100m rasos da classe T13 (baixa visão) na 6ª colocação, com 12s67; e Lucas Lima, nos 400m T47 (deficiência nos membros superiores) finalizando na 7ª colocação, com o tempo de 50s68.
 
Foi por pouco que as seleções feminina e masculina não subiram ao pódio. A equipe feminina de vôlei sentado, com as atletas do Sesi-SP, Bruna Lima, Gizele Dias, Janaina Petit, Laiana Batista, Nathalie Filomena e Suellen Delangelica, chegaram a disputar o bronze em uma batalha épica contra as canadenses, mas foram superadas por 3 x 0.
 
A equipe masculina, que era favorita ao ouro, lutou bravamente em cada partida com os atletas do Sesi-SP Daniel Yoshizawa, Levi Gomes, Marcio Borges, Renato Leite e Wellington Platini, mas parou nas quartas de final apesar de uma vitória contra a Ucrânia por 3 x 1.
 
 
O futuro do paradesporto: Sesi-SP como referência 
 
O sucesso dos atletas do Sesi-SP em Paris 2024 é fruto de um trabalho de excelência, que envolve investimento em estrutura, treinamento de ponta e acompanhamento profissional. O programa Sesi Esporte, que beneficia milhares de crianças, jovens e adultos em todo o estado de São Paulo, é um exemplo de como o esporte pode transformar vidas e construir um futuro mais inclusivo. 
 

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