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Bocha do Sesi-SP reforça elenco para 2025

Com um elenco reforçado e uma preparação intensa, a equipe de Bocha do Sesi-SP mira em novos desafios em 2025. O calendário inclui disputas em campeonatos regionais, nacionais e eventos preparatórios para competições internacionais. 

Com um elenco reforçado e uma preparação intensa, a equipe de Bocha do Sesi-SP mira em novos desafios em 2025. O calendário inclui disputas em campeonatos regionais, nacionais e eventos preparatórios para competições internacionais. 

 Por: William Figueiredo, comunicação Sesi-SP
11/03/202510:19- atualizado às 11:00 em 12/03/2025

O Sesi-SP segue consolidando sua tradição na Bocha Paralímpica e promete uma temporada 2025 ainda mais competitiva. Com histórico de conquistas e programa estruturado para o desenvolvimento esportivo, a equipe recebe um novo reforço neste ciclo:  Leila Mello. 

A jovem de 21 anos, com paralisia cerebral, disputa os jogos da classe BC1, e desponta como uma grande promessa para equipe da indústria paulista.  

No Sesi-SP, o meu objetivo é chegar forte nas competições, como o Campeonato Brasileiro de Clubes. Com dedicação e foco, quero contribuir com vitórias, buscando uma convocação na paralímpiada, em Los Angeles 2028, representando o país”, comenta a jovem atleta nascida em Taboão da Serra (SP).

 


Leila Mello - Atleta Classe BC1 e Calheiro Roberto Ferreira
Foto Karim Kahn

 

Referência no cenário nacional e internacional 

A equipe de Bocha do Sesi-SP é um dos grandes destaques da modalidade no Brasil e no mundo, revelando atletas de alto nível e colecionando conquistas.  

Com um trabalho focado no alto desempenho e na inclusão, o time que treina no Sesi Suzano tem se destacado em competições estaduais, nacionais e internacionais, fortalecendo a modalidade dentro do Programa Sesi Esporte, que abrange 29 modalidades olímpicas e paralímpicas em todo o estado de São Paulo. 

O compromisso do Sesi-SP com a Bocha Paralímpica vai além das medalhas. A instituição investe continuamente na formação de atletas, disponibilizando estrutura de ponta e uma equipe multidisciplinar especializada. Esse modelo de excelência tem rendido frutos e atraído cada vez mais talentos. 

Segundo o coordenador de desenvolvimento esportivo paralímpico, Ronaldo de Oliveira, a potência do esporte é um grande agente de transformação social e a diversidade é o que move a busca por conquistas. “Nossa equipe reúne atletas com diferentes deficiências, representando as quatro classes da modalidade – BC1, BC2, BC3 e BC4 – e uma ampla faixa etária, de 17 a 50 anos", afirma. 

Outros atletas também buscam seu espaço no time, como Caio Henrique Martins (BC1), e as irmãs Elizabete Vitória (BC3) e Kamilly de Jesus (BC4). 

Caio tem 18 anos, está apresentando evolução constante e um grande potencial de crescimento, pois foi medalha de prata no ParaPan de Jovens de Bogotá, na Colômbia, em 2023.  

Durante 2024, assim como Elizabete e Kamilly, passou por um período de adaptação no time, que conta com nomes paralímpicos de peso, como Evelyn de Oliveira, medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016 e que serve como inspiração para os novos talentos. 

Estou muito feliz em fazer parte da equipe do Sesi-SP. A expectativa é evoluir em todos os quesitos das minhas habilidades dentro da Bocha, com o apoio da técnica Ana Carolina e toda a equipe multidisciplinar, para um dia chegar na Seleção e defender o Brasil em uma paralimpíada”, disse Caio.

 



Equipe Bocha Sesi-SP | Representando as quatro classes da modalidade
– BC1 (foto 1), BC2 (foto2), BC3 (foto 3) e BC4 (foto 4) – e uma ampla faixa etária, de 17 a 50 anos

Foto Karim Kahn

 

Como funciona a Bocha Paralímpica 

É um esporte de precisão em que os atletas lançam bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca, chamada jack ou bolim 

Os competidores jogam sentados em cadeiras de rodas e realizam os arremessos utilizando as mãos, os pés ou instrumentos de auxílio, dependendo do grau de comprometimento motor. Para os atletas com maior limitação, há a presença de ajudantes, chamados Calheiros.  

As classes da Bocha Paralímpica são definidas de acordo com o grau de comprometimento motor dos atletas e, no Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE):

 

  • Na BC1, competem jogadores com paralisia cerebral que podem arremessar a bola com as mãos ou os pés, e podem contar com assistência de ajudantes para estabilização da cadeira de rodas; 
  • Já na BC2, os atletas também têm paralisia cerebral, mas possuem maior controle dos movimentos e não podem receber assistência; 
  • A BC3 inclui atletas com severas limitações motoras, que utilizam calhas para lançar as bolas, contando com um auxiliar (Calheiro) que segue suas instruções sem olhar para a quadra; 
  • Por fim, a BC4 é destinada a jogadores com deficiências que afetam a coordenação motora, mas que não são decorrentes de paralisia cerebral, sendo necessário controle total dos arremessos sem assistência.

 

Ano após ano, a Bocha Paralímpica do Sesi-SP tem apresentado excelentes resultados, contribuindo para o crescimento do esporte no país e no cenário internacional.  

A indústria paulista se destaca como a única instituição no Brasil, com uma equipe de alto desempenho profissional, em que os atletas possuem um contrato de trabalho, estrutura para viagens, uniformização e equipe multidisciplinar.  

Esse projeto inovador tem sido reconhecido pela Organização Desportiva Paralímpica (ODP) como referência no desenvolvimento esportivo. 

Um dos grandes nomes da equipe é Evelyn de Oliveira, top 5 do ranking mundial, e inspiração para os novos talentos.  

Além disso, o Sesi-SP foi a entidade com o maior número de atletas convocados para os últimos três Jogos Parapan-Americanos (2015-Toronto, 2019-Lima e 2023-Chile) e para os Jogos Paralímpicos (2016-Rio, 2021-Tóquio e 2024-Paris). 

Nesta última edição dos Jogos Paralímpicos, o SESI-SP enviou 28 pessoas, entre atletas e comissão técnica, e trouxe 6 medalhas, o recorde da entidade. 

Confira a entrevista que nossa atleta do Time Brasil concedeu para a série “Exemplos: Vidas Campeãs”, uma parceria da Transamérica e o Sesi-SP.

 

 

Expectativas para a temporada 2025 

Com um elenco reforçado e uma preparação intensa, a equipe de Bocha do Sesi-SP mira em novos desafios em 2025. O calendário inclui disputas em campeonatos regionais, nacionais e eventos preparatórios para competições internacionais. 

De acordo com Ronaldo, o foco é nas próximas competições, como o Campeonato Paulista e o Regional Sudeste, em que o Sesi-SP é o atual campeão, além de continuar entre os três melhores no Campeonato Brasileiro de Clubes.  

Junto à Evelyn e Leila Mello, nós estamos trabalhando para aumentar o número de convocadas no Time Brasil e levarmos o nome do Sesi mais uma vez ao topo do pódio nas competições internacionais”, comentou. 

A chegada dos novos talentos representa um passo importante para manter a competitividade e a tradição do time. A expectativa é que, com treinamentos específicos e um ambiente de desenvolvimento, os reforços se integrem rapidamente e contribuam para o sucesso da equipe. 

Para ficar por dentro das novidades, dos resultados das competições e dos bastidores dos treinamentos, siga o Sesi-SP nas redes sociais e acompanhe as atualizações no site. A temporada 2025 promete grandes emoções, e a Bocha do Sesi-SP está pronta para mais um ano de conquistas!


Equipe Bocha Sesi-SP | Foto Karim Kahn

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