O que está buscando?
MEU SESI - Entrar

Robótica: 14 equipes da rede escolar SESI-SP participam de campeonato nacional

Em 2019, equipes da rede escolar SESI-SP ocuparam os três lugares do pódio e se classificaram para etapas internacionais

Em 2019, equipes da rede escolar SESI-SP ocuparam os três lugares do pódio e se classificaram para etapas internacionais

 Por: Karina Costa
05/03/202014:48- atualizado às 17:12 em 05/03/2020

Entre os dias 6 e 8 de março, mais de 1500 alunos de escolas públicas e particulares de todo o Brasil apresentam suas ideias para a construção de “Cidades inteligentes e a Sociedade do Futuro”, temática do festival nacional de robótica organizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI). O campeonato acontece no Pavilhão da Bienal, prédio localizado dentro do parque do Ibirapuera, na capital paulista. 

A rede escolar SESI-SP será representada por 14 times, sendo que 12 deles participam do torneio First Lego League (FLL), competição de exploração científica voltada para alunos de 9 a 16 anos. Nesta categoria, as equipes da instituição ocuparam todos os lugares do pódio na edição passada do nacional, além de outros seis grupos de alunos que garantiram prêmios e classificações para torneios internacionais.

O SESI-SP também será representado por duas equipes no torneio F1 in Schools, um programa educacional oficialmente vinculado à F1. Nesta categoria, estudantes entre 14 a 18 anos são desafiados na criação de uma empresa que funciona como uma escuderia. Eles podem utilizar diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar o protótipo de um carro da categoria.

Os maiores destaques do Festival SESI de Robótica terão a oportunidade de participar de campeonatos internacionais em países como Austrália, Estados Unidos e Grécia, ainda em 2020.

O público em geral pode visitar o festival e assistir as competições, além de participar de demonstrações e workshops sobre educação e robótica.

O festival, que vai ocupar os 3 andares do prédio da Bienal, é organizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI) - operador dos Torneios de Robótica da FIRST LEGO League (FLL) no Brasil, desde 2013.

 

SERVIÇO

FESTIVAL SESI DE ROBÓTICA – campeonato nacional

Quando: 6 a 8 de março  

Onde: Pavilhão da Bienal - São Paulo

VISITAÇÃO:  

  • 6/3 (sexta) - das 13h às 18h30 (entrada permitida até 17h)
  • 7/3 (sábado) - das 8h às 18h30 (entrada permitida até 16h)
  • 8/3 (domingo) - das 8h às 17h (entrada permitida até 15h)

ENTRADA GRATUITA

 

Conheça os times e projetos da rede escolar SESI-SP, classificados para a etapa nacional:

Dispositivo garante segurança e privacidade dos alunos deficientes na ida ao banheiro

Depois de observar por meses as dificuldades enfrentadas por uma colega cadeirante, os veteranos da Red Rabbit, equipe formada por estudantes de Americana, programaram uma solução em robótica para manter a privacidade e segurança dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida na ida ao banheiro. Por exemplo, num caso de atrofia dos membros superiores, o estudante será reconhecido assim que se aproximar da porta do ambiente. Para quem tem deficiência intelectual, o dispositivo possibilita acionar os educadores para a resolução de uma situação em que o aluno tranque a porta.

O time, formado há 10 anos, conta atualmente com seis integrantes, com idade entre 12 e 17 anos, e soma conquistas importantes: foi 3º colocado da principal categoria do nacional em 2019, nomeada Champion’s Award. A posição rendeu vaga para o World Festival (First Championship), em Houston (EUA), e de lá eles trouxeram o prêmio Melhor Design do Robô. Em 2018, neste mesmo festival, saíram campeões mundiais.

Equipe Red Rabbit, da escola SESI de Americana (unidade Machadinho)


Jovens com idade entre 13 e 16 anos corrigem infiltrações e rachaduras em edifícios

Você sabia que os prédios podem adoecer? Carbonatação, corrosão da armadura, trincas, fissuras, rachaduras e infiltrações podem ser causadas se a dosagem de água for incorreta no momento da concretagem. A partir do Arduino, plataforma de prototipagem eletrônica utilizada para criar objetos ou ambientes interativos, os alunos do SESI de Araras criaram uma solução que corrige essas falhas durante a construção de edifícios.

Depois de testar e comprovar a eficácia da solução, com o apoio de duas universidades locais (UNAR e Uniararas) os alunos do SESI estão patenteando a ideia. Também foram convidados a testa-la na ocasião de novas instalações na escola em que estudam.

A equipe de Araras, batizada Los Atômicos há oito anos, atualmente conta com oito integrantes com idades entre 13 e 16 anos, que cursam entre o 8º ano do Fundamental ao 2º ano do Médio. Entre as conquistas mais recentes saíram como vice-campeões da edição de 2019 do torneio nacional e foram classificados para o mundial em Houston (EUA).

Equipe Los Atômicos, da escola SESI de Araras

 

Jardim no telhado das casas pode gerar economia de energia elétrica

Não restam dúvidas de que equipamentos como ar condicionado e ventilador aumentam um percentual considerável na conta de luz. Pensando na economia doméstica e também na diminuição da poluição do ar, os alunos da escola SESI de Rio Claro criaram uma solução para atender a todas essas expectativas.

Segundo os integrantes da equipe Thunderbóticos, um módulo triangular, acoplado aos telhados a partir de uma combinação de elementos, é capaz de absorver o calor, reduzindo a temperatura em até 8° graus. Além disso, a tecnologia criada por eles interrompe a passagem do som e regula a temperatura e a poluição do ar.

Pela quinta vez no nacional, o time venceu o campeonato em 2018 e conquistou o prêmio Estratégia e Inovação na edição seguinte, em 2019. Os Thunderbóticos também foram vice-campeões do World Festival (First Championship), em 2017, e contam com o prêmio de Programação, conquistado na edição de 2018 do internacional.

Equipe Thunderbóticos, da escola SESI de Rio Claro

 

Prefeitura de Birigui implantou projeto de arborização feito por alunos do SESI na cidade

O ato de plantar mudas nas calçadas está cheio de boas intenções. Para os alunos de Birigui, melhor mesmo é se cada uma das futuras árvores crescesse nos lugares adequados. Para tanto, vão apresentar no nacional um sistema que facilita a indicação das árvores adequadas para serem plantadas em determinadas regiões. Esse projeto, batizado Biritree, já foi implementado inclusive na prefeitura da cidade.

A Big Bang, nome da equipe formada por alunos com faixa etária de 13 a 16 anos, estudantes do 9º ano ao 2º do Médio, tem um histórico de sete prêmios, conquistados nos últimos dois anos. Entre eles, o prêmio de melhor Pesquisa no nacional e o 1º lugar no Champions Award, o mais alto pódio da competição no aberto do Uruguai, ambos em 2019.

Equipe Big Bang, da escola SESI de Birigui

 

App mapeia vagas de estacionamento em locais públicos

Com a finalidade diminuir tempo de buscas de vaga de estacionamento, e consequentemente congestionamento nas ruas, os alunos de Ourinhos pensaram num aplicativo que mapeia todas as vagas públicas de estacionamento, estejam livres ou ocupadas.

De Ourinhos, a equipe Robotics School, formada por estudantes entre 11 e 16 anos, de 7º ano do ensino Fundamental ao 2º do Médio, já participaram de cinco campeonatos mundiais, sendo a última premiação conquistada o título Gracious Professionalism, num torneio na Turquia, em 2019.


Equipe Robotics School, da escola SESI de Ourinhos

 

Cana-de-açúcar vira asfalto para tapar buracos nas ruas

Vencedora do prêmio Solução Inovadora no nacional de 2019, a equipe Biotech, formada por alunos da escola SESI de Barra Bonita, quer melhorar a qualidade do asfalto nas cidades, e de forma ecológica. Para tanto, utilizam-se de resíduos do bagaço da cana-de-açúcar para selar fissuras antes de se tornarem buracos.

Formado por alunos entre 13 e 15 anos, do 8º ano do ensino Fundamental ao 2º do Médio, o time tem vitórias mundo afora, como títulos em campeonatos no Uruguai e Estônia.

Equipe Biotech, da escola SESI de Barra Bonita

 

Monumentos históricos podem ser preservados com técnica de envelopamento líquido

As esculturas expostas em espaços públicos pelas cidades, e danificadas pelo tempo e ação do homem, podem ser melhor preservadas graças a uma solução idealizada por adolescentes da cidade de Bauru. Propõem, para tanto, a técnica de envelopamento líquido, formando uma resistente e removível película de borracha.

A ideia será apresentada por alunos entre 12 e 15 anos, que estudam entre o 7º ano do ensino Fundamental ao 1º do Médio. Eles integram a equipe X-Force, detentora do título de Melhor Programação de robô, no nacional de 2019, além do Trabalho em Equipe desses jovens terem lhes rendido um prêmio internacional, conquistado no Uruguai, também ano passado.

Equipe X-Force, da escola SESI de Bauru

 

 

Sete times formados por alunos do SESI-SP estreiam no nacional

Bons resultados em torneios regionais de robótica os classificaram para a etapa nacional do Festival SESI de Robótica. Saiba quem são os times de alunos e o que eles estão propondo:

Semáforo com reconhecimento facial para priorizar a travessia de idosos e cadeirantes

Pensando na promoção de cidades cada vez mais acessíveis, alunos do SESI Jundiaí (unidade Jardim Tarumã) criaram um instrumento de controle de tráfego capaz de realizar o reconhecimento de pessoas com mobilidade reduzida, como idosos e cadeirantes. Além de programar o tempo ideal e seguro de travessia, o sistema é autônomo na produção de energia.

O projeto foi desenvolvido pela equipe Heroes, formada há quatro anos e, hoje, integrada por estudantes com idade entre 12 e 15 anos, que cursam entre a 7ª série do ensino Fundamental ao 1º ano do Médio. Em 2017, o time levou o prêmio Melhor Design do Robô na edição regional do torneio WRO (World Robot Olympiad).

Equipe Heroes, da escola SESI de Jundiaí (unidade Jardim Tarumã)


Com a ajuda da Inteligência Artificial, alunos de 12 a 16 anos projetam reduzir impactos ambientais da indústria

Os alunos da escola SESI de Cajamar vão apresentar uma solução para reduzir os impactos da poluição gerada pela indústria têxtil. Por intermédio de um sistema, a inteligência artificial irá otimizar o processo de produção, a partir do reuso de resíduos sólidos. O resultado, segundo os estudantes, é a diminuição dos custos industriais e os impactos ambientais, melhorando a qualidade de vida nas cidades.

A equipe Robot Hunters, formada por estudantes com idade entre 12 e 16 anos, que cursam entre a 7ª série do ensino Fundamental ao 2º ano do Médio, tem dois resultados em premiações regionais: Processo de Pesquisa e Estratégia e Inovação do robô.


Equipe Robot Hunters, da escola SESI de Cajamar

 

Com atividades artísticas e tecnológicas em praças públicas, alunos pretendem gerar um ambiente mais seguro e convidativo para os jovens

Os alunos de Guarulhos vão defender um projeto que pretende gerar atratividade às praças localizadas nas áreas periféricas da cidade em que residem e estudam, a partir da proposição de atividades artísticas, tecnológicas e de revitalização.

Há quatro anos pensando projetos de impacto social por meio da robótica, o time Morvan, formado por estudantes entre 13 e 15 anos, têm dois resultados importantes em competições regionais: campeão do Desafio do Robô e 1º lugar em Desempenho do Robô.

Equipe Morvan, da escola SESI de Guarulhos

 

Projeto visa aumentar a sensação de segurança e reduzir acidentes provocados por má iluminação nas ruas

Um levantamento realizado pela equipe Taiada Nexus, da escola SESI de Caçapava, mostra que, em ruas mal iluminadas, há um aumento de 36% no número de crimes. O time formado por estudantes entre 12 e 15 anos vai para o campeonato nacional provar que, com a ajuda da robótica, é possível diminuir as falhas na iluminação, ocasionadas por lâmpadas fracas ou queimadas.

A escola SESI de Caçapava mantém o time desde 2013, e a atual formação é detentora do prêmio Melhor Processo de Pesquisa (2019), conquistado em uma etapa regional entre os campeonatos especializados.


Equipe Taiada Nexus, da escola SESI de Caçapava


Sistema monitora rachaduras e fissuras em edifícios

Formulado por estudantes da cidade de Garça, um sistema que monitora possíveis rachaduras e fissuras pode ajudar na prevenção de acidentes causados por danos em edifícios e nos cuidados com doenças respiratórias provenientes da umidade armazenada dentro das fissuras e espalhadas pelo ambiente.

A equipe Thunderbirds, criadora da solução, é formada por estudantes entre 13 e 16 anos, das séries do 8° do ensino Fundamental ao 2°ano do Médio. Eles já foram premiados pela Pesquisa realizada na edição regional de um torneio da modalidade.


Equipe Thunderbirds, da escola SESI de Garça


Duas equipes da escola de São Bernardo representam o SESI no campeonato F1 in Schools

Estreantes nos campeonatos de robótica, as equipes Atena e Bytes optaram por participar da modalidade que proporciona vivência real sobre empreendedorismo. Na F1 in Schools, os participantes devem criar uma empresa que funcionará como uma escuderia e, por meio do aprendizado de recursos tecnológicos, devem reproduzir os desafios da corrida de Fórmula 1.

      
Alunos das equipes Atena e Bytes, da escola SESI de São Bernardo do Campo

 

Leia também:

Pódio triplo: Alunos do SESI Jundiaí, Araras e Americana conquistam Torneio Nacional de Robótica e vão para a Copa do Mundo da modalidade, nos EUA

https://www.sesisp.org.br/educacao/noticia/podio-triplo-alunos-do-sesi-jundiai-araras-e-americana-conquistam-torneio-nacional-de-robotica-e-vao-para-a-copa-do-mundo-da-modalidade-nos-eua

Leia também