SESI Amoreiras é premiado na FEBRACE

Durante as aulas na disciplina Eixos Integrados Interáreas em 2021, sob orientação da professora Ana Paula Tirolo Carazzatto, as alunas do terceiro ano, Maria Moura, Beatriz Lopes e Lisa Blattner pesquisaram à fundo as dores da sociedade e se questionaram sobre a acessibilidade de pessoas com deficiência em espaços socioculturais.

Imagem divulgação

Para se aprofundarem no tema, as alunas desenvolveram um projeto de iniciação científica durante a pandemia de Covid-19, em 2021. No final desse mesmo ano, as estudantes inscreveram o projeto na Mostra de Ciências e Tecnologia do Instituto 3M e levaram o protótipo de uma peça histórica, o Abaporu, de Tarsila do Amaral, que possibilita pessoas com deficiência visual terem acesso a essa peça. A maquete levou dois meses para ser criada no FABLAB do SESI Amoreiras e as alunas receberam o primeiro lugar na categoria Ciências Sociais Aplicadas.

Em 2022, os alunos do 3º Ano do Ensino Médio, Pedro Rafacho, Diego Meyer e Maria Fernandes deram continuidade ao projeto, onde tomou mais proporção. “O processo foi complicado, pois o projeto não fazia mais parte da disciplina curricular da professora Ana Paula, mas contamos com o apoio dela, orientando o projeto, dos instrutores do FABLAB, Rodrigo Mítica e Ailton Lopes”, comentou o aluno Pedro Rafacho.

Depois de muito esforço dedicado, em dezembro de 2022, o projeto foi selecionado como finalista na FEBRACE – Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, realizada na cidade de São Paulo. Em março de 2023, a mostra reuniu 255 projetos finalistas, entre eles o Projeto d'Arte, como foi nomeado o trabalho dos alunos. Na feira, competiram 516 estudantes de ensino fundamental, médio e técnico de todos os estados brasileiros e os prêmios trazidos para Campinas foram: Prêmio Museu Paulista da USP, Prêmio Destaque Instituto 3M e 3º lugar na categoria Ciências Socias da maior feira de Iniciação Científica do Brasil.

“Participar da feira foi um momento único, mesmo tendo ganho em 2021, a troca de uma feira presencial é diferente e especial. Tanto com os colegas de stands, um de cada Estado, compartilhando experiências e criando laços que não serão esquecidos, quanto com os visitantes que especialmente na nossa área (mais voltada à pesquisa científica) ficavam surpresos ao escutar a audiodescrição do Abaporu. Recebemos diversos elogios à iniciativa, vimos na pele o efeito causado em pcds e a emoção da mãe ao ver o filho aproveitar de fato a proposta. Foi uma sensação de dever cumprido. Tanto esforço, durante tanto tempo, tendo o reconhecimento desejado”, disse Diego Meyer.

O próximo passo da equipe, que agora é composta por alunos egressos, é transformar o projeto em algo real e levá-lo para ambientes socioculturais, para que deficientes visuais consigam ter acesso a arte. 

Quer saber mais sobre esse projeto, acesse o Instagram da equipe: www.instagram.com/projetodarte_