Atletas do SESI-SP superam expectativas e conquistam número recorde de medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023

Santiago entrou para a história do paradesporto do Sesi-SP. Nos Jogos Parapan-Americanos de 2023, no Chile, os atletas da entidade quebraram o recorde de ouros e de medalhas, superando a edição de Lima, no Peru. Em 2019, foram 12 medalhas de ouro e 5 de prata, totalizando 17 conquistas. Em 2023, 13 de ouro, 4 de prata e 3 de bronze, 20 no total.

Um dos destaques da delegação do Sesi-SP foi a mesatenista Danielle Rauen, que fez campanha impecável em Santiago: 12 vitórias por 3x0 e três medalhas de ouro. “Estou muito feliz pelo meu terceiro Parapan-Americano e pelo terceiro título consecutivo, sem perder nenhum set na competição”, disse a atleta, que esteve no Rio, Tóquio e agora garantiu vaga para as Olimpíadas de Paris, em 2024.

A atleta disse ser gratificante atingir tais marcas, mas reconheceu e dividiu a conquista com todos os que apoiam o esporte paralímpico, como as entidades oficiais da modalidade e do paradesporto, patrocinadores e o Sesi-SP. “Instituição que me apoia e incentiva a ser melhor, não só no esporte, mas na vida. E por meio do esporte e da Pedagogia do Exemplo podemos motivar e crianças e adolescentes, com e sem deficiência”, ressaltou a tricampeã.

No tênis de mesa os atletas do Sesi-SP conquistaram 12 medalhas no total, sendo 9 de ouro, duas pratas e um bronze. Além de Danielle Rauen, garantiram um lugar no pódio: Joyce Oliveira, Cátia Oliveira, Cláusio Massad, Paulo Salmin e Thiago Gomes.

Modalidade tradicional no programa paralímpico do Sesi-SP, o goalball trouxe mais duas medalhas para o Brasil. Ouro no masculino, que tem na seleção os atletas Josemarcio (Parazinho) da Silva e André Botelho, e bronze com as meninas: Ana Gabriely, Jéssica Vitorino, Danielle Longhini e Moniza Lima.

Autor de cinco gols na final do masculino, contra os EUA, que terminou em 12 a 2 para o Brasil, André Botelho avaliou como indescritível vencer uma partida como essa e a conquista de uma medalha de ouro no Parapan. “É a consolidação de muito trabalho diário. Fiquei muito feliz em poder contribuir com a nossa seleção”.

Por ter alcançado o tricampeonato mundial no ano passado, o Brasil já tinha vaga confirmada no torneio de goalball nas Paralimpíadas de 2024. Entretanto, vencer os Jogos Parapan-Americanos, de acordo com o atleta do Sesi-SP, foi um passo fundamental para chegar com mais força aos Jogos de Paris.

“Será minha primeira participação em Jogos Paralímpicos. E isso foi possível devido ao suporte que o Sesi-SP nos oferece, o que nos faz conseguir a extração do nosso melhor”, disso o campeão André Botelho.

Não perca a conta. Indo para a bocha, mais duas conquistas, com Evelyn Oliveira. Ela levou o ouro na modalidade individual e bronze em duplas mistas. Do paratletismo, a medalha de prata veio com Paulo Henrique Andrade, que não conseguiu o ouro por apenas dois centímetros.

E as últimas três medalhas do Sesi-SP vieram do parabadminton. Mikaela Almeida conquistou a medalha de ouro, em prova individual, e Yuki Rodrigues garantiu mais um ouro, também no individual, e a prata na disputa em duplas mistas.

Mais do que conquistar medalhas, o Sesi-SP acredita que o esporte paralímpico é um poderoso meio de promover a inclusão e inspirar pessoas com ou sem deficiência.

A tricampeã do tênis de mesa afirmou ser imensamente grata por fazer parte do time paralímpico do Sesi-SP e pelo projeto inclusivo da entidade. E com a boa ambição que todo atleta tem já foi logo avisando: “Em Paris vou em busca do ouro, tanto no individual, como em duplas”, afirmou Rauen.

Além dela, Claudio Massad, Paulo Salmin e Thiago Gomes, no tênis de mesa, já garantiram vaga para Paris. E pelo goalball masculino, Parazinho e André Botelho estarão nos Jogos Paralímpicos de 2024. Outros atletas da entidade deverão carimbar o passaporte para Paris, mas aguardam a confirmação oficial.

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