No show,o grupo “Entre Malungos” relata em suas canções fatos, crônicas e uma movimentação litúrgica que dá o tom ao samba de linguagem banto/iorubá, Africa/Brasil. Através de suas músicas e referências, os componentes afirmam-se como representante de uma etnia afrodescendente que mantém viva a memória de sua ancestralidade. Baseando-se no Semba como dança e não como música angolana é que conduzimos o projeto e o espetáculo. No projeto, dentro da etimologia da palavra Semba, salientamos o significado de brincar, cabriolar, sambar (orar/rezar) de forma lúdica e/ou como literatura negra (denúncia ao racismo que compõe a tônica da equipe no projeto. As duas sambadeiras contextualizam a beleza e leveza do conceito africano, corporeidade. A apresentação tem uma forma bem dançante, um passeio “Sambístico Afro-brasileiro” com conteúdo sócio-cultural e educativo. A dramaturgia musical do espetáculo navega por boa parte da história do Samba e suas matrizes africanas, fincando seus pés, e adentrando com suas pluralidades, que é pouco conhecida, muita rica e, pertence à região sudeste e boa parte do nordeste. Entre os ritmos e linguagens que será apresentado no espetáculo: Sambada de Coco, Capoeira, Samba Enredo, Ijexá, Afoxé, Jongo, Batuque de Umbigada, Samba de Roda da Bahia e Partido Alto, Ciranda.
60 min
Claudio Silva Cantor e Direção Artística
Agricio Costa Violão 7 cordas e direção musical
Filipe Cardoso Cavaquinista
Leticia Nunes Cantora
João Fernandes Cantor
Manu Neto Percussionista
Fabio Serra Percussionista
Michel Luis Percussionista
Vanessa Soares Sambadeiras
Camila Rocha Sambadeiras
Grupo Entre Malungos, idealizado por Claudio Silva, formado em 2017, Sorocaba/SP; Um grupo de artistas, pesquisadores, educadores com o intuito de levar a cultura de matriz africana nas escolas, através do samba e da corporeidade, dança. Repertório autoral! Instrumentação de época e atual, dialogam com o repertório.