O espetáculo experimenta timbres da natureza, trabalhando ritmos tocados no passado e vivenciados no presente através dos movimentos tradicionais da cultura mandingue, com ênfase nas etnias Malinké, Baga e Sussu, da região da Guiné Conacri, reconhecida mundialmente por seus balés. Com dança e música tradicional, o trabalho traça, sob a ótica deste peculiar povo do oeste africano, um cenário das situações sociais mandingues, dentre as quais algumas também são encontradas no Brasil, revelando as semelhanças entre nossa cultura e uma das nossas culturas de origem, a cultura africana. A dança é inspirada nos rituais cerimoniais dos povos da Guiné. Na cultura dessa região, a música e a dança fazem parte do cotidiano e das ocasiões sociais como batismos, iniciações, casamentos, trabalho no campo.
55 min
Concepção e Direção: Flávia Mazal
Direção musical: Hiles Moraes
Dançarinos: Flávia Mazal; Mavi Ramos; Nayla Delfino; Ton Moura; Jeff Gomes
Músicos: Hiles Moraes; Nicolas Lima; Rogério Nascimento; Kauan Scaldelai
Cantora: Yasmin Olí
Produção: Leo Accetto e Trupe Benkady
A Trupe Benkady é um grupo de pesquisa em dança e ritmos de matriz africana, em especial da cultura Mandeng, das etnias Malinké, Soussou e Baga, povos da Guiné Conacri, país que se situa ao oeste da África.
Fundado e coordenado pela dançarina e coreógrafa Flavia Mazal, pesquisadora desta cultura, que através do estudo aprofundado de mais de 20 anos, coreografou releituras das danças tradicionais dos balés da Guiné Conacri, e aplicou nas suas aulas de dança africana e na Trupe Benkady.
O grupo iniciou sua trajetória em 2010, realizando intervenções artísticas e apresentações em espaços públicos - praças, avenidas, universidades, calçadões, centros comunitários da cidade de São Paulo – equipamentos culturais públicos (Casa de Cultura), eventos municipais (Virada Cultural) e privados (SESC), entre outros.