Samba de Dandara é samba de empoderamento e exaltação às mulheres sambistas, às grandes compositoras, às grandes intérpretes, às guerreiras do samba. A concepção de Samba de Dandara carrega o peso e a inspiração de Dandara, mulher negra, guerreira e referência histórica na luta contra a escravização. Carregar esta marca significa enaltecer e promover a resistência feminina e negra sob a forma de uma representação musical que passeia por ritmos afro-brasileiros, sobretudo o samba em suas diversas vertentes, além de ijexás, afoxés, pontos de candomblé e umbanda. Fundada em 2012, a banda propõe debates sobre ancestralidade e protagonismo feminino no samba e na sociedade.
60 min
Maíra da Rosa - voz
Amanda Lima - violão 6 cordas e coro
Mariana Rhormens - flauta transversal e percussão
Ana Lia Alves - percussão
Tati Salomão - percussão
Kamilla Alcântara - percussão
O grupo construiu sua história por espaços cativos do samba na capital paulista, como Bar Templo, Casa Barbosa, Bar do Baixo, eventos como Samba da Luz, Samba do Sol e Virada do Samba, além de apresentações na rede Sesc, SESI, Galeria Olido, Arte na Rua (Rede Globo) e na Virada Cultural de São Paulo. Com o projeto denominado “Samba de Dandara convida”, por exemplo, o Samba de Dandara já realizou apresentações em diferentes unidades do Sesc na capital e no interior, recebendo cantoras convidadas como Fabiana Cozza, Jéssica Américo, Paula Sanches, Roberta Oliveira, Adriana Moreira, Raquel Tobias e Graça Braga. A banda já acompanhou também nomes como Vó Suzana do Samba da Vela, Nilze Carvalho, Dona Duda Ribeiro, Grazzi Brasil e Bernadete do Peruche, além de ter sido a atração de abertura em apresentação de Leci Brandão na Casa Natura Musical, em 2022, e de ter se apresentado na festa de lançamento do clipe "Pretos Ganhando Dinheiro Incomoda Demais", de Criolo, em fevereiro de 2023.