Em Pirapora do Bom Jesus, batucadas dos mais diversos sotaques deixaram os barracões e ganharam as ruas! Em homenagem àquelas e àqueles que com muito ritmo, melodia e poesia compuseram a história do samba paulista, a Cênica conduz esta viagem que tem como portos as raízes africanas, o samba de bumbo, os cordões carnavalescos, a institucionalização do samba, a intolerância religiosa e o preconceito racial.
Duração do espetáculo: 55 minutos
Fundada em março de 2007 por Fagner Rodrigues em São José do Rio Preto/SP, a Cênica é uma companhia teatral de repertório. Valendo-se da perspectiva de uma atuação que extrapole os limites do palco, nossas pesquisas e ações foram pautadas no teatro popular, na dramaturgia autoral, na música ao vivo enquanto elemento dramatúrgico, na ocupação de ruas e espaços não convencionais e, para além dos limites da cena, no compartilhamento de saberes e formação de público.
A Cênica circulou por 150 cidades de 11 Estados brasileiros, levando seu repertório a um público de mais de 600.000 espectadores. Apresentou seus trabalhos por várias unidades do SESI/SP, via editais, como o Viagem Teatral, e por unidades e projetos especiais do Sesc, como o Circuito Sesc de Artes e a Mostra Sesc Cariri de Culturas, e participou de alguns importantes eventos internacionais de teatro, como o FIT Belo Horizonte, a MIT - Mostra Internacional de Teatro da Paraíba e o FIT Rio Preto. Seus projetos também foram selecionados em modalidades do ProAC – Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, e em Editais do Prêmio Nelson Seixas de Fomento à Produção Cultural, da SMC de S.J. do Rio Preto (SP).
Além de contações de histórias, cortejos e intervenções, a Cênica produziu treze espetáculos concebidos para palco, rua e espaço alternativo. Atualmente, dez deles estão em circulação: “GENTE”, “Bitita – Para Não Esquecer”, “Oi Lá, Inezita”, “Queijo & Goiabada, das canções que você não autorizou pra mim”, “Terra abaixo, Rio acima”, “Virado à Paulista”, “Sabiás do Sertão – Teatro musical brasileiro em um ato, uma chegança e uma andança”, “Por Quê?”, “Acordes” e “Auto da Anunciação”.
A companhia é realizadora da Mostra Cênica Resistências – uma mostra não competitiva de artes cênicas e plurais que vem alcançando um público presencial médio de 5.000 pessoas – e do Território Cênico, projeto permanente que promove apresentações artísticas e atividades formativas e de intercâmbio, e que comporta o Núcleo de Pesquisa Cênica, voltado à pesquisa e formação de artistas e ao fomento de novos grupos teatrais em São José do Rio Preto. Na Sede Cênica também são realizados ensaios, apresentações e eventos de outros coletivos artísticos.
Roteiro: Fagner Rodrigues e Simone Moerdaui
Dramaturgia: Coletiva
Direção: Fagner Rodrigues
Direção de movimento: Andrea Capelli
Elenco e musicistas: Beta Cunha, Cássia Heleno (stand in), Clara Tremura (stand in), Christina Martins, David
Balt, Diego Guirado, Diego Neves, Fabiano Amigucci, Geovanna Leite, Ícaro Negroni, Márcia Morelli, Simone
Moerdaui (stand in) e Vanessa Palmieri (stand in)
Música original “Oriki”: Diego Neves
Orientação vocal e arranjo de “Oriki”: Everton Gennari
Figurinos: Fabiano Amigucci
Costura: Vergínia Santana
Cenografia e adereços: Cênica
Pesquisa e produção: Cênica
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