"A Fábrica dos Ventos" conta a história de um reino onde a vida gira em torno das bexigas. O trabalho, o alimento, o lazer, tudo neste lugar é feito a partir das bexigas. Com dificuldades de respiração e locomoção, o povo trabalha enchendo as bexigas, sobrevivem vendendo a única coisa que lhes restam, o sopro vital. Atendendo às ordens do rei, ao final de cada dia um soldado passa recolhendo todas as bexigas. Mas também disputam entre si e competem de forma bruta para conquistar um sonho de consumo, um presente de natal, uma bexiga. Na disputa, o vencedor segue feliz pela eliminação do seu concorrente. Em uma noite de natal, um palhaço se vê cercado pela profunda solidão. Até o momento em que encontra seus iguais: o público. O soldado em vão, tenta repreender esse encontro. O palhaço encantado cria um coro poético e musical contra a solidão e a tristeza. Apesar de tudo, os trabalhadores sonham com dias melhores, dias de plena respiração e brisa suave. Nesse sonho, respiram felizes, cantam e tocam instrumentos. Mas também disputam entre si e competem de forma bruta para conquistar um sonho de consumo, um presente de natal, uma bexiga. Na disputa, o vencedor segue feliz pela eliminação do seu concorrente. Em uma noite de natal, um palhaço se vê cercado pela profunda solidão. Até o momento em que encontra seus iguais: o público. O soldado em vão, tenta repreender esse encontro. O palhaço encantado cria um coro poético e musical contra a solidão e a tristeza.
50 min
Elenco: Alexandre Matos, Joel Carozzi,
Sergio Carozzi e Wellington Bernado
Direção: Alexandre Matos, Joel Carozzi
e Sergio Carozzi
Direção Musical: Joel Carozzi e
Wellington Bernado
Figurino: Laura Alves
Iluminação: Giuliana Cerchiari
Cenário: Sergio Carozzi e Joel Carozzi
Produção: Trupe Lona Preta
Produção executiva: Henrique Alonso
Ilustração: Kei Isogai
A Trupe Lona Preta, grupo de teatro composto por pessoas que mobilizam diversas linguagens artísticas, tais como: música, teatro, artes plásticas e cinema, surgiu em 2005, a partir da experiência em saraus e intervenções artísticas organizadas na zona oeste e sul de São Paulo, dialogando com associações de moradores da região e movimentos culturais. Tal experiência coincidiu com o desenvolvimento de uma pesquisa sobre a linguagem do palhaço, o que incentivou ainda mais a prática de colocar em cena, tanto nos saraus como nas ruas, os esquetes criados coletivamente. Desde então, realizamos inúmeras apresentações circulando por centenas de bairros e comunidades da região metropolitana de São Paulo, Festivais Nacionais e Internacionais de Teatro e grandes circuitos culturais.