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Cícera

Contadores de Mentira

Projeto: Programa de Ação Cultural - ProAC

Na mala a alagoana, Cícera traz um punhado
de farinha, quatro filhas e o sonho de

uma vida melhor. Em São Paulo, encontra

dureza, concreto, fome e saudade.

“Cícera” é a história de uma mulher, mas é
o retrato da vida de centenas de mulheres

retirantes que deixam suas raízes na busca

de igualdade social.

A anciã, a jovem, a desbravadora, a mãe, a
trabalhadora, a que luta por seus direitos.

Todas são Cíceras. Atravessada por cantos

de trabalho, relatos e memórias, a obra

apresenta uma mulher nordestina em

ponto de ebulição, que dança e saúda sua

caminhada.

“Cícera é um evocar das mulheres
que habitam em nós... Que mesmo

desconhecidas criam traços e caminhos por

onde podemos pisar sem nunca esquecer o

quão firmes são os laços entre nós”.

Duração:

50 min

Categoria: Adulto
Ficha Técnica:

Atuação: Daniele Santana
Direção e sonoplastia: Cleiton Pereira

Dramaturgia: Daniele Santana

Relatos e textos em áudio: Cícera Maria da Conceição

Luz: Samuel Vital

Concepção de Cenografia e adereços: Cleiton Pereira
e Daniele Santana
Artesãs convidadas: Regiane Santana e Vanessa de
Oliveira
Colaboração geral: Kaique Costa, Michael Meyson, Samuel
Vital
Produção: Contadores de Mentira

Radar Cultural

Gênero: Drama
Minibiografia do Grupo ou Cia:

 

Contadores de Mentiras

Há 24 anos, produz obras teatrais, festivais, encontros, formação e, sobretudo, um diálogo de sobrevivência, crescimento, articulação e atitude entre cidadão e cultura. O grupo existe e resiste fora do grande centro, indo no fluxo contrário ao pensamento de que apenas os grandes centros são produtores de cultura.

Embasam seu trabalho nos estudos da Antropologia Teatral, firmando suas pesquisas em três eixos: metáfora, rito e celebração. Buscam nos povos e suas manifestações populares alimento para as criações.

Encontraram sua própria maneira de celebrar um tema e não apenas interpretá-lo na dramaturgia da razão. Celebram a relação entre público, artistas, obra, instante. Contam histórias pela lembrança, pela imagem, pelo cheiro, pela dança, pela comida, pelo sensitivo. Fazem um teatro que se ocupam da raiz histórica, crítica e social.


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