Dá pra responder rápida e objetivamente “o que é família”?
Davi, Lucas, Lucinha e Júlia têm 9 anos e 1 hora pra dar esta resposta em forma de seminário, na frente da classe inteira e do professor bem bravo. Só que Davi tem uma irmã, um meio-irmão e duas meias-meias-irmãs; tem uma mãe e um meio-pai, um pai e uma meia-mãe, um meio-meio-pai e uma meia-meia-mãe. Lucas tem uma irmã, um pai e uma mãe; quando briga com a irmã, ele vai pra casa dos avós. Lucinha tem pais que nem se falam; mora só com a mãe; e queria ter um irmão pra brincar. Júlia não tem irmãos, mas tem tudo em dobro; mora metade da semana com o pai e metade da semana com a mãe.
Então, eles não sabem o que dizer: família é um grupo de pessoas com laços de sangue? Ou um grupo de pessoas que moram na mesma casa? Ou um grupo de pessoas que se gostam? Ou um grupo em que há paimãe-filhos? Ou é tudo família?
59 min
Dramaturgia: Tábata Makowski
Direção: Kiko Marques
Assistência de direção: Victória Camargo
Trilha Sonora Original: Morris
Cenografia e Desenho de Luz: Marisa Bentivegna
Figurinos e Adereços: Eliseu Weide
Design Gráfico: Giovana Del Masso
Elenco: Aline Volpi Ana Paula Castro Marcelo Peroni Vladimir Camargo
Operadora de Luz: Roseli Marttinely
Operador de Som: Rodrigo Moraes
Inspirado no livro “É tudo família!” de Alexandra Maxeiner, publicado por Klett Kinderbuch, Leipzig/Alemanha
O núcleo Catarsis – Arte para Infância e Juventude, foi criado em 2013 com o intuito de fomentar e difundir as linguagens artísticas através da criação e produção de espetáculos cênicos, mostras, exposições e festivais que apresentem excelência e qualidade artística.
Iniciou sua trajetória ocupando-se em produzir e realizar projetos de outros grupos e para todas as idades, porém, desde 2015, após participar de uma residência artística com o grupo italiano Principio Attivo Teatro, tem se aprofundado na pesquisa e na realização de trabalhos autorais voltados para a infância e a adolescência. Atualmente possui quatro espetáculos de teatro em seu repertório: Scaratuja (2016) e Brun Blaà (2023), ambos dirigidos por Marcelo Peroni e voltados para a primeiríssima infância, tendo como público alvo bebês entre 0 e 3 anos; É Tudo Família! (2018), escrito por Tábata Makowski e dirigido por Kiko Marques, voltado para crianças e ganhador dos prêmios APCA como melhor espetáculo de teatro infantil com texto inédito e Prêmio SP nas categorias melhor espetáculo infantil e melhor autoria de texto adaptado e O Muro de Sam (2022), com dramaturgia de Rhena de Faria e direção de Thaís Medeiros, também para crianças, premiado com o APCA de melhor direção; com o Troféu-Caneca Pecinha é a Vovozinha, criado pelo crítico Dib Carneiro Neto, vencedor nas categorias de melhor espetáculo, melhor dramaturgia, direção, cenografia e trilha sonora e indicado ao Prêmio Governador do Estado de SP 2023 na categoria Arte para Crianças.
Em dezembro de 2021 estreou seu primeiro trabalho de narração de histórias, chamado A Menina que Queria Ser Bruxa, com contos e crônicas de Tatiana Belinky adaptados por Gabriela Rabelo e contemplado pelo Edital Pulsar 2022 para circular por oito diferentes unidades do Sesc RJ. Idealizou e produziu três edições do festival Um Novo Olhar – Festival de Artes para a Primeira Infância (2016, 2018 e 2021) e duas edições do festival A Gente Que Fez! Festival de artes feito COM e PARA crianças (2021 e 2022).
É associado à ASSITEJ Brasil, através do CBTIJ - Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude e integra as redes internacionais Small Size Network e Vincular Red Latinoamericana de Creación Escénica Para Los Primeros Años.