“Um dia eu vi uma moça nuinha no banho
Fiquei parado coração batendo
Ela se riu
Foi o meu primeiro alumbramento.”
O espetáculo traz o instante único de (re) conhecimento da vida, o sopro de criação, em que um fato, que ocorre todos os dias, torna-se único, incomum, pessoal e particular, traduzido numa linguagem poética que leve a um alumbramento.
Unindo ou recriando os versos nos corpos dos intérpretes, com gestos simples e cotidianos ou momentos de grande virtuosismo, assim como utilizando a quebra de ritmos que é proposta por esse magnífico poeta da língua portuguesa, o coreógrafo e bailarinos/atores sentiram-se desafiados a reproduzir com fidelidade a linguagem poética de Manuel Bandeira, produzindo assim um espetáculo onde dança e teatro se unem na contemporaneidade.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Creuza Arruda
Coreografia: Fernando Machado
Trilha sonora: Loop B
Edição de Vídeo Marcelo Zamora
Iluminação: Danilo Melo/Creuza Arruda
Figurino: Criação coletiva
Elenco: Carolina Campos, David Balt, Fábio D’Albert, Fernando Souza, Gisela Zeghini, Nathália Gazola e Thaís Benites
