FINDA é contada por um boneco híbrido, fusão do corpo do ator com o corpo do próprio boneco e narra o cotidiano de um homem preso dentro de um bunker, que acredita ser o único sobrevivente de uma humanidade que atravessou todos os limites em direção à sua destruição. Na rotina totalmente tediosa, entre julgamentos sobre o que o colocou naquele lugar, faz reflexões sobre a condição de estar ali, sem saber o que é real ou provocado pelo estado de estar só por tanto tempo. A grande pergunta é, qual será o dia do fim desses dias de aprisionamento, que por ironia, ou consequência, também o coloca como possível responsável por um desfecho para a humanidade?
60 min
Concepção, dramaturgia e atuação: Flávio Racy
Direção: Michelle Maria
Provocação: Michelle Maria, Tiche Vianna e Igor Godinho
Revisão dramatúrgica: Michelle Maria
Confecção de boneco e treinamento de manipulação: Luciana Antunes
Estrutura de manipulação do boneco: Daiane Baumgartner
Cenografia e Figurino: Flávio Racy
Execução de Cenário: Flávio Racy e Marcos Melo
Acabamento de Cenário: André Cruz
Execução de Figurino: Anália Foresto
Trilha Sonora: Guilherme A.B.C. Ishie
Gravação de áudios: Nova Digital Produção Musical
Operador de áudio: Ton Pereira
Desenho de luz: Flávio Racy e Igor Godinho
Colaboração desenho de luz: Gabriel Galhardo
Operadora de luz: Michelle Maria
Produção: Flávio Racy
Assistência de Produção: Mariana Cazula
Realização: Cia A DitaCuja
Em seus 12 anos de atividade, a Cia A DitaCuja sempre criou espetáculos a partir de pesquisas temáticas, de linguagens e dramaturgia própria, baseadas em processos criativos que deram origem a obras infantis, adultas, de ocupação, de palhaçaria e para a rua. Simultaneamente, o grupo vem desenvolvendo pesquisas em performance e teatro de animação, a partir do teatro lambe-lambe, teatro de sombras e agora também com o boneco híbrido. Esse é um estudo conduzido pelo artista Flávio Racy, inspirado pelo trabalho das bonequeiras Daiane Baungartner e Luciana Antunes e apoiado em Ribeirão Preto pela atriz, preparadora e performer Michelle Maria, que também assina a direção do espetáculo.