20ª Mostra Internacional do Cinema Negro
A Mostra Internacional do Cinema Negro – MICINE é um projeto acadêmico e cultural da educação das relações étnico-cinematográfico da africanidade brasileira. Sendo, portanto, uma proposta de inclusão do negro e sua cultura. Por isso, ao chegar em sua 20ª edição, neste ano, a Mostra Internacional do Cinema Negro – MICINE – prova que seu trabalho na promoção e divulgação de obras, trabalhos acadêmicos e atuação de diversos profissionais segue enriquecendo o debate acerca da justiça social, do pensamento antirracista e da diversidade.
Com o tema “Cinema Negro: vinte anos de questionamentos e realizações”, o professor Celso Luiz Prudente, criador e curador da Mostra, busca observar a dinâmica da educação nas relações étnico-cinematográficas da africanidade, com foco nas demandas acadêmicas e culturais e na realização de atividades diversas que reforcem os valores do projeto.
O SESI-SP é uma instituição que trabalha pela educação de forma ampla, e onde a cultura é parte importante desse processo. Desta forma, a parceria com a Mostra Internacional do Cinema Negro - MICINE e todos os projetos desenvolvidos pela instituição visam à formação de novos públicos em artes, democratizar e ampliar o acesso à cultura, além de incentivar a produção e a difusão de obras das mais variadas vertentes artísticas.
A Noite Escura da Alma
Brasil, 2016, exibição digital, colorido.
14 – Não recomendado para menores de 14 anos.
A Noite Escura da Alma é um documentário experimental que aborda a ditadura militar e civil ocorrida na Bahia. O filme tem a sua linguagem desenvolvida no hibridismo entre o documentário e a performance, sem utilização de imagens de arquivo. Além dos depoimentos, que respondem pela narrativa do filme e revelam histórias pouco conhecidas da chamada “Terra da Alegria”, temos, no que tange a proposta visual, o desenvolvimento de uma pesquisa de linguagem onde 6 pessoas performatizaram seus corpos no espaço que foi o maior centro de tortura da Bahia. O filme conta com os depoimentos de Juca Ferreira, Lúcia Murat, Emiliano José, Theodomiro dos Santos, Carlos Sarno, entre outros... E grande parte desses depoimentos foram captados no forte do Barbalho, o mesmo espaço físico que elas foram torturadas.
Documentário experimental, 93min
Direção: Henrique Dantas
93 min
Espaço Mezanino
Avenida Paulista 1313
http://www.centroculturalfiesp.com.br/