No Brasil, cerca de 26% da população tem alguma deficiência, sendo 5% tem alguma dificuldade na audição, nos mais variados graus.
É preciso entender que, tão urgente quanto são os recursos de acessibilidade para que essas pessoas não seja privadas do acesso à leitura, é preciso construir uma literatura inclusiva, que aborde os diversos pontos de vista da vida de pessoas com deficiência.
A palestrante tem um histórico ligado à literatura infantil acessível, escrevendo um dos primeiros livros do brasil acessível para pessoas surdas e cegas, mas que colocava uma personagem do imaginário infantil surda, uma surda que, inclusive, descobre sua surdez através da jornada do herói.
Essa proposta pode ser a porta para o diálogo dentro de um mercado editorial, mas para que os livros possam se tornar ferramentas de inclusão em sala de aula, colaborando com a lei de inclusão dentro das escolas.