A Dança Flamenca é uma dança que dá corpo às emoções. Mas como ela surgiu?
Nesse espetáculo convidamos as crianças (e por que não os adultos?) a conhecerem mais sobre a história dessa dança tão apaixonante. Suas origens no século 19, com suas inúmeras influências, todos os seus estilos e a história por trás dos elementos tão característicos como os xales, as castanholas, os leques e os sapatos como instrumentos de percussão.
Como esses elementos surgiram e foram parar na Dança Flamenca? Quem contará essa história cheia de humor será nossa hilária personagem Mari Pili, uma típica espanhola que vive em um pátio florido em Córdoba, no sul da Espanha, acompanhada por bailarinas flamencas que traduzem toda essa poesia em imagens e movimentos.
75 min
Ficha técnica completa
Direção e Concepção: Ale Kalaf
Coreografias: Ale Kalaf e elenco
Texto: Ale Kalaf e Giovanna Velasco
Concepção Trilha sonora original: Ale Kalaf, Pedro Fernández, Giovanna Velasco e Nina Molinero
Concepção de Figurino: Ale Kalaf, acervo do elenco
Atriz: Giovanna Velasco
Bailarinas / Coreógrafas: Ana Nicolau, Beatriz Carrazza, Cláudia Barnabé,
Fernanda Viana, Gisele Lemos, Nina Molinero e Ximena Espejo
Músico: Pedro Souza
Cenário e objetos de cena: PalhAssada Ateliê e Ximena Espejo
Light design: Miló Martins
Técnico de áudio: Hélio Pisca
Operação de luz: Fernanda Guedella
Transporte Cenário: Fernando de Almeida
Produtora local: AnaCris Medina | Jasmim Produção Cultural
Direção de Produção Cau Fonseca | Mítica!
Contar a história do flamenco para crianças é fomentar a linguagem para todas as idades. Por onde a Cia Flamenca Ale Kalaf passou nesses 30 anos de carreira, as mesmas questões são levantadas: Como nasceu essa dança? De onde veio? Quais são os códigos que existem de comunicação entre o bailarino, o cantor e o guitarrista flamenco? Esse sapato é diferente? Como surgiram esses elementos nessa dança, leques, xales, castanholas? De onde esses elementos vieram? Existe só um tipo de flamenco que é legítimo? Responder a essas perguntas é trazer à tona um universo riquíssimo resultado de uma imensa mistura de culturas com fortes influências recebidas de muitos lugares (muito diferente do que a maioria das pessoas costuma acreditar!). O lamento do cante, o rasgueado do violão flamenco, a intensa percussão feita com as palmas, com os cajóns, com os bastóns, com as castanholas, com o sapateado e com o corpo. É trazer a beleza dos elementos usados nessa dança, as "batas de colas" (saias longas e cheias de babados que fazem lindas manobras), os leques, os "mantóns" (xales flamencos com bordados orientais). É explorarmos os tipos de dramaturgias possíveis feitas com a dança flamenca com liberdade: teatral, narrativo, rítmico, tradicional, contemporâneo, vanguarda e escola sevilhana de baile. As histórias e curiosidades sobre essa arte, serão a superfície por onde mergulharemos em algo ainda mais relevante: os sentimentos humanos. A dramaturgia que tecerá esse espetáculo será a das relações humanas, nos aproveitaremos da linguagem para colocar luz nos afetos considerados bons, como alegrias, euforias e felicidades, mas também nos afetos considerados ruins, como raivas, agressividades e angústias, que também são inerentes a todo ser humano. Traremos para a cena emoções e conflitos de uma maneira leve, engraçada, mas muito real, legitimando assim os sentimentos, reconhecendo-os, observando-os e, com isso, encontrando um veículo que conduzirá a criança a olhar para suas próprias emoções.