Há quem diga que a rabeca no Brasil é um instrumento musical ultrapassado ou marginalizado, e há quem diga que é uma voz moderna no centro das grandes cidades. Enquanto se discute as sutilezas da rusticidade e as regionalidades globalizadas da rabeca, Caio Padilha, Carlos Malta, Lula Alencar e André Magalhães apresentam em São Paulo um repertório inédito de compositores potiguares, explorando sons repletos de "mudernagens", sem perder de vista as tradições musicais de mestres rabequeiros como Fabião das Queimadas no Rio Grande do Norte. Em 2022 - ano de centenário do Modernismo no Brasil - o show "Rabeca Muderna" aproveita para fazer uma imersão despretensiosa no enigma musical da "identidade brasileira" e celebrar junto ao grande público alguns dizeres, cantares e dançares da rabeca na música contemporânea.
60 min
Caio Padilha - Voz, Rabeca
Carlos Malta - Pífano e outros instrumentos de sopro
Lula Alencar - Acordeon
André Magalhães - Percussões
Caio Padilha é ator, compositor e músico rabequeiro com mais de 10 anos de carreira dentro e fora do Brasil. Aluno de pós-graduação em Antropologia no Museu Nacional (UFRJ), tornou-se idealizador e produtor da web-série MEMÓRIA DA RABECA BRASILEIRA e é integrante do Núcleo de Estudos Fonográficos (Nuson - UFRJ). Já lançou os três álbuns de sua trilogia musical, disponível em todas as plataformas digitais: “Rabecas e Arribaçãs”, “Violas e Veredas” e "Acordeons e Candeeiros".
Em 2012, foi solista no espetáculo 100 anos de Gonzagão - gravado pelo SESC TV/SP com Orquestra Sinfônica da UFRN. Sua experiência internacional acumula shows no Oriente Médio, Europa, Estados Unidos entre 2013 e 2017, recebendo o Prêmio Grão de Música Brasileira em São Paulo/SP (2018) . Em 2021, Padilha abriu o Sétimo Festival Internacional MPBJazz com um tributo em família à obra de Edu Lobo. No Teatro, é diretor musical dos espetáculos Chuva de Bala no País de Mossoró, Sinapse Darwin e Meu Seridó. Em 2019 lançou pelo selo Kuarup Music (SP) um disco de rabeca para crianças intitulado Um Sonho de Rabeca no Reino da Bicharada, e circulou pelo Projeto Sesc Arte da Palavra e Sesc Palco Giratório por duas vezes: 2015 e 2019.
