O show Lia de Itamaracá, acompanhada do Quarteto da Ciranda, é um mergulho nas raízes da ciranda, destacando a inconfundível voz e as performances cativantes de sua rainha. Nesta formação mais tradicional, Lia revisita canções emblemáticas de seu vasto repertório, como "Minha Ciranda", "Preta Cirandeira", "Janaína", "Suíte do Pescador", "Quem me deu Foi Lia", "Chamego de Lia", entre tantas outras. Além disso, o show inclui um set dedicado aos cocos de roda, gênero popular que sempre dialogou com a ciranda e faz parte da trajetória musical de Lia. É um momento especial para desfazer a roda de ciranda e dançar, marcando as pisadas no chão, ao som de canções que brilharam na voz de mestres como a saudosa Dona Selma do Coco, sempre homenageada por Lia nesse show.
Acompanhada pela presença marcante dos instrumentos de percussão – caixa, bateria e ganzá – e pelo saxofone, Lia cria uma sonoridade vibrante que envolve o público do início ao fim da apresentação. Com essa formação mais enxuta, a artista tem levado a força da ciranda a diversos palcos no Brasil e no mundo.
Aos 80 anos de idade, Lia de Itamaracá vive o auge de sua trajetória artística, sendo reconhecida dentro e fora do Brasil com inúmeras homenagens e projetos musicais. Patrimônio Vivo de Pernambuco e Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Lia é hoje a maior voz da ciranda e um ícone da cultura popular brasileira, onde vem deixando sua marca, a partir de sua arte e resistência.
60 min
Lia de Itamaracá - voz
Márcio Sérgio Costa ( Mestre Nico ) - Caixa
Rodrigo Costa Rodrigues Barbosa - Surdo
Rafaella Nepomuceno Xavier - Ganzá
Júnio Caboclo - Sax
Thalita Gava Andozia - Back vocal
Negra, nordestina, mulher, artista e ativista; Patrimônio Vivo de Pernambuco; Maria Madalena Correia do Nascimento, mais conhecida como Lia de Itamaracá, uma estrela que no alto dos seus quase 80 anos é a voz vibrante da ciranda. Com cinco discos gravados, o primeiro deles Rainha da Ciranda (1977), além de singles e da participação em produções cinematográficas, incluindo o premiado Bacurau, Lia transformou a ciranda e foi transformada por ela.
Teatro do SESI São Paulo
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