Kawany Higa foi a vencedora da Gincana Cultural Seja a Bola da Vez e entrou em campo para entregar a bola em um dos jogos da competição
Por: Sesi Jacareí Rugby
06/11/201909:19- atualizado às 15:03 em 13/01/2020
Como o esporte pode transformar o ambiente à sua volta? Foi pensando no poder do rugby de tornar o mundo um lugar melhor que Kawany Mayumi Sakamoto Higa, jogadora do Sesi Jacareí Rugby, ganhou a oportunidade de representar o Brasil na abertura da Copa do Mundo de Rugby 2019, no Japão. A Gincana Cultural Seja a Bola da Vez foi realizada pela DHL Express, fornecedora líder mundial de transporte expresso e logística, e contou com a participação de diversos amantes do esporte, que explicaram em 30 segundos como ele colabora com um mundo melhor. A campanha escolheu 48 crianças de diferentes países para entregar a bola oficial dos jogos durante a competição.
A relação de Kawany com o esporte vai muito além do concurso. Há um ano ela foi apresentada à modalidade pela sua prima e entrou para o time do Sesi Jacareí Rugby, nas categorias M14 e M16, e aos 13 anos viu sua vida mudar. “Com o rugby aprendi a trabalhar em equipe, conheci pessoas novas e me senti mais confiante para conversar e fazer amizades. Antes era muito tímida e tinha dificuldade em interagir com quem não conhecia, mas isso muda quando você aprende que o poder que uma ação em conjunto tem. Em campo, se eu não converso com meus companheiros, o jogo não flui e foi justamente isso apliquei na minha vida”, explica.
Mesmo com o tempo curto de prática, a jovem já teve experiências em competições e, junto ao time de Jacareí, levou para a casa a taça da Copa São Paulo de Rugby este ano, situação que fez a paixão pelo esporte crescer ainda mais. “Só de pisar em campo, já sinto a adrenalina correr. Isso somado à motivação que os treinadores passam, me faz querer jogar ainda por muitos anos”, explica.
E as expectativas com a viagem eram altas. Descendentes de japoneses, foi a primeira vez que Kawany viajou para fora do Brasil e conheceu o país de origem de sua família. “Realizei dois sonhos: ver de perto uma copa e ter contato com jogadores que tanto admiro e me inspiro e também vivenciar as minhas origens e conhecer a história dos meus descendentes”, afirma a menina. E para ficar ainda mais simbólico, foi durante a viagem que ela completou seus 15 anos. “Debutei ao lado dos meus ídolos, não poderia ser mais especial que isso”, completa.