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Já garantidos em Tóquio 2020, Luísa Baptista e Manoel Messias vencem o 29º Triathlon Internacional de Santos

Favoritos à vitória, triatletas do Sesi-SP levaram a melhor na competição realizada na Baixada Santista no domingo (9)

Favoritos à vitória, triatletas do Sesi-SP levaram a melhor na competição realizada na Baixada Santista no domingo (9)

 Por: Amanda Demétrio, Núcleo de Comunicação
10/02/202011:52- atualizado às 13:57 em 22/06/2020

Santos recebeu neste domingo (9/2) a 29ª edição do Triathlon Internacional de Santos – American Cup. E como onde tem competição, tem Sesi-SP, os triatletas da indústria fizeram bonito. Cerca de 600 atletas representando sete países - Brasil, Argentina, Uruguai, Japão, Cazaquistão, Luxemburgo e Filipinas - levaram emoção às ruas da cidade durante toda a manhã. Nas duas principais categorias, as elites masculina e feminina, os títulos de 2020 ficaram com Manoel Messias e Luísa Baptista, ambos triatletas do Sesi-SP. A dupla, que já tem vaga garantida em Tóquio/2020, confirmou o favoritismo. Carlinhos Viana ficou com o quarto lugar na disputa da categoria amadora.

O dia começou cedo com o pelotão de amadores abrindo o dia de provas, com três largadas entre às 6h45 e 6h55. As distâncias, porém, foram diferentes: 1,5 km de natação, 40 km no ciclismo e 10 km na corrida. Retornando aos trabalhos e focado no trabalho pré-Tóquio, Carlinhos Viana, atleta paralímpico do Sesi-SP, aproveitou a oportunidade para competir em uma prova que não é sua especialidade – o triatleta compete na versão sprint. E mesmo fora do seu trajeto habitual, o jovem atleta se destacou no pedal e terminou a prova na quarta colocação, com o tempo de 2:03.48.

Carlinhos Viana / Foto: Everton Amaro/Fiesp

 

Na disputa da elite feminina, a prova contou com grande equilíbrio. Pouco mais de dez segundos separaram a campeã, Luísa Baptista (1h03min38), triatleta do Sesi-SP, da terceira colocada, a brasileira Djenyfer Arnold (1h03min49). O top 3 teve ainda a argentina Romina Biagioli, que travou bonita disputa com Luísa, concluindo sua prova em 1h03min44. A japonesa Juri Ide e a brasileira Luma Guillen completaram o pódio.

"A Romina é minha parceira de treino em São Carlos, além de ter sido adversária aqui na prova. Importante isso, usar a força uma da outra para evoluir. Aqui em Santos foi um desafio a mais, porque ela ficou na minha cola o tempo todo. Sabia que se deixasse para o último quilômetro ela poderia me apertar. Foi um jogo mental, repleto de ataques e acho que no final prevaleceu minha experiência, porque foi minha sétima vez nesta competição. Vantagem que eu sabia poder usar caso precisasse", comentou Luísa, que havia sido campeã em Santos, em 2015.

"Em Tóquio, eu farei a minha estreia em Olimpíadas, momento que todo atleta espera, por isso minha expectativa é bem alta. Acredito que temos uma geração nova e boa, e sei que podemos crescer e fazer bonito lá", concluiu a triatleta do Sesi-SP.

Luísa Baptista / Foto: Everton Amaro/Fiesp

 

Fechando o dia, após 750 metros de natação, 20km de ciclismo (4 voltas de 5km) e 5km de corrida (4 voltas de 1,25km), Manoel Messias, também atleta do Sesi-SP, garantiu a vitória em 59min52, único abaixo de uma hora. Em seguida, completaram o top 5 Miguel Hidalgo, o argentino Luciano Taccone, campeão no ano passado, Kaue Willy, os três na casa de 1h00min, e Ayan Beisenbayev, do Casaquistão, em 1h01min17.

"Este ano foi bem legal o Triathlon de Santos. Consegui assumir a liderança no início da corrida e fui ampliando aos poucos. Me senti bem na metade final da corrida e estou bem feliz com o resultado", comemorou Messias, que tem vaga garantida nos Jogos Olímpicos deste ano. "Representar o Brasil é sempre gratificante. Seguirei treinando com a cabeça em competir em Tóquio, no Japão, e nas etapas internacionais que virão pela frente até lá", completou.

Manoel Messias / Foto: Everton Amaro/Fiesp

 

Reinaldo Colucci, integrante da equipe de triatletas do Sesi-SP, passou por um momento chato durante o circuito. Ao sair da água e pegar a bicicleta na transição, o atleta se deparou com seu pneu murcho, decorrente de um estouro. E como mandam as regras da competição, Colucci não pode contar com ajuda dos companheiros para conseguir um outro pneu e continuar a prova.

“Tive uma ótima natação, saindo no primeiro grupo, como eu havia planejado. Porém, ao chegar na T1 e retirar minha bicicleta o pneu já estava totalmente vazio. É uma situação, que apesar de muito frustrante, não é tão incomum de acontecer. O forte calor pode aumentar a pressão e às vezes acontece a fatalidade de estourar o pneu. Agora meu foco é voltar aos treinos e continuar o trabalho pensando nos próximos desafios da temporada. Parabenizo todos os atletas do Brasil que conquistaram um lugar no pódio neste evento, principalmente Luísa Baptista e Manoel Messias, meus companheiros de equipe no Sesi São Carlos. Agradeço a torcida local, todas as mensagens de incentivo e apoio, e também minha equipe”, detalhou Colucci.

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