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Peça infantil A Borboleta Sem Asas estreia temporada no Teatro do Sesi-SP

Parte da programação gratuita do Centro Cultural Fiesp, o espetáculo fica em cartaz de 01 a 24 de julho.

Parte da programação gratuita do Centro Cultural Fiesp, o espetáculo fica em cartaz de 01 a 24 de julho.

 Por: Sesi São Paulo
29/06/202215:33- atualizado às 11:59 em 21/07/2022

Créditos: Caio Gallucci


Babi é uma borboleta que nasceu sem asas. Certo dia, ela decide ir até o lago com as outras borboletas, mas elas a destratam por causa de sua deficiência. Ao decidir ir até o lago pela terra, ela conhece diversos outros insetos que a ajudam em sua trajetória, como a abelha Abel, o caramujo Magnólio e o vagalume Lamparino, entre outros, cada um com sua particularidade. O musical A Borboleta Sem Asas é uma obra de César Cavelagna, com dramaturgia de Marcos Ferraz, músicas de Marcos Okura, Ricardo Brunelli e Vinícius Loyola, direção musical de Vinícius Loyola e direção artística de Paula Flaibann e Bebel Ribeiro.
 

Quem vier ao Teatro do Sesi-SP aos finais de semana de julho poderá assistir gratuitamente à peça infantil. As apresentações acontecem do dia 1º ao dia 24 de julho, aos sábados e domingos, às 15h. Mas atenção: é necessário reservar previamente os ingressos através do site Meu Sesi. 

A peça, que ganhou versão atualizada em 2019, foi criada em 1996 a partir de um desejo de César Cavelagna e Marcos Okura de discutir o assunto da deficiência com os pequenos. O sucesso da abordagem foi tamanho que A Borboleta Sem Asas ganhou duas montagens profissionais para o palco, uma delas da extinta Cia de Teatro Rock, de Ferraz, Okura, Fezu Duarte e Fábio Ock; uma montagem criada por estudantes ao fim de uma oficina de teatro e uma adaptação audiovisual para o programa Teatro Rá-Tim-Bum, da TV Cultura. 

A nova versão, com direção assinada por Bebel Ribeiro e Paula Flaibann, aposta na proximidade com as crianças da nova geração. Para isso, algumas adaptações foram feitas, como músicas que flertam mais com o pop e a principal ocupação das borboletas que hostilizam Babi – se na versão original elas eram modelos, agora elas são digital influencers. “É uma versão da Borboleta para os anos 2020”, diz Marcos Okura, que acompanhou o processo de criação da peça como supervisor artístico. 

O espetáculo é composto por dez músicas. O diretor musical Vinícius Loyola apostou em diferentes gêneros e referências que alcançam crianças e adultos. Pop, rock, tango, disco e axé integram a trilha sonora. Os figurinos de Juliana Sanches fogem do óbvio na representação dos insetos. “Não quisemos nada muito realista, há apenas alguns elementos do figurino que remetem ao inseto em questão, mas isso só se revela mesmo pela dramaturgia”, contam as diretoras. 

O cenário, também assinado por Juliana, é simples e objetivo. Escadas, guarda-chuvas estilizados como flores e puffs em forma de cogumelos enfeitam o jardim que ambienta a história. As diretoras contam que as adaptações feitas no texto foram anotadas em tempo real para manter a dinamicidade da peça. “Uma piada que funciona hoje pode perder o sentido em pouco tempo, então fazemos atualizações a cada ensaio para que possamos manter a peça atual em todas as sessões e temporadas”, contam 

Para a equipe, as personagens da peça também trazem elementos humanos que podem gerar reflexões nos adultos e crianças sobre o respeito à diversidade. “O zangão é debochado e vaidoso, a abelha é muito trabalhadora, o caracol é um tipo apaixonado e o vagalume é um sábio”, contam as diretoras. Okura, único integrante que também faz parte da equipe original de A Borboleta Sem Asas, afirma que mesmo com todas as adaptações, a mensagem de acolhimento das diferenças e do entendimento que são elas que nos fazem únicos está mantida na peça. “Essas questões são atemporais e estão retratadas o tempo inteiro”, opina. 

O Grupo

O Grupo Trapiche foi criado em 1986, pela atriz e produtora Vania Bastia – mulher empreendedora da periferia e a frente do seu tempo. Em sua história, mais de 40 montagens somadas no currículo, voltado ao público infantil, infanto-juvenil e adulto. Trapiche também foi um dos primeiros a estampar a ideia do projeto escola, percorrer toda a cidade de São Paulo e viajar pelo Estado tornando-se referência no segmento. 

Ficha Técnica  

De: César Cavelagna | Texto: Marcos Ferraz | Supervisão Geral: Marcos Okura | Direção Artística: Paula Flaibann e Bebel Ribeiro | Direção Musical: Vinícius Loyola | Cenário e Figurino: Juliana Sanches e Felipe Cruz | Elenco: Ana Bia Matos (Babi), Gabi Oliveira (Abel), Daniel Selles (Lamparino), Bruno Vaz (Zangão), Maísa Lacerda (Amélia), Fabio Fernandes (Magnólio) e Vanessa Abate (Hortência) | Elenco Alternante: Camila Mendonça, Marina Pavan, Renan Souza e Kauê Gibran | Diretora de Produção: Vania Bastian | Produtora Executiva: Nayana Gomes | Assistente de Produção: Renan Vinicius | Realização: Grupo Trapiche 

Serviço: 

Espetáculo: “A Borboleta Sem Asas” 

Temporada: de 01 de julho a 24 de julho de 2022 

Dias e horários: Sábados e domingos, às 15h 

Local: Teatro Sesi-SP 

Endereço: Av. Paulista, 1313 (Centro Cultural Fiesp) 

Entrada Gratuita 

Reserve seu Ingresso: Meu Sesi. 

Agendamentos escolares e de grupos: ccfagendamentos@sesisp.org.br 

Classificação Livre 

Mais informações: www.centroculturalfiesp.com.br   

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